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Pesquisas inéditas reforçam papel da imagem na medicina veterinária e forense: FATESA em destaque na produção científica nacional

Duas pesquisas científicas de grande impacto acabam de ser publicadas com participação direta da Prof.ª Dra. Isabela Cristina de Souza Marques, coordenadora dos cursos da área de Medicina Veterinária e Ciências Forenses da FATESA. Ambas abordam temas inovadores no uso de tecnologias de imagem aplicadas ao diagnóstico em animais e reafirmam o compromisso da instituição com a ciência e a inovação

 

Tomografia computadorizada post-mortem em tamanduás-bandeira: tecnologia a serviço da conservação

Publicado em 19 de julho de 2025, o estudo “Tomografia computadorizada post-mortem em tamanduás-bandeira (Myrmecophaga tridactyla)” utilizou imagens de TC para investigar a causa da morte de três espécimes dessa espécie ameaçada. A pesquisa revelou lesões graves como fraturas vertebrais, infecções cervicais e pneumoperitônio secundário a feridas profundas.

A tomografia post-mortem mostrou-se uma aliada indispensável à necropsia convencional, fornecendo dados tridimensionais detalhados sem a necessidade de dissecação imediata, além de reforçar a importância do diagnóstico por imagem no manejo e conservação de animais silvestres.

A publicação, que contou com a colaboração da USP e da UNESP, também defende a ampliação do uso de métodos como a ressonância magnética e contrastes em exames post-mortem, propondo uma abordagem mais precisa e minimamente invasiva na medicina forense veterinária.

 

Toxina botulínica como ferramenta terapêutica em modelo experimental de síndrome do intestino curto

O segundo artigo, publicado no Brazilian Journal of Medical and Biological Research, apresenta uma proposta inovadora no tratamento da síndrome do intestino curto (SBS) – condição grave que afeta recém-nascidos humanos e animais.

No modelo experimental conduzido com ratos desmamados, a equipe testou a aplicação de toxina botulínica (Botox) diretamente na parede intestinal. Os resultados foram promissores: aumento da altura das vilosidades intestinais, espessura muscular e proliferação celular, além de desaceleração do trânsito intestinal – sugerindo melhor absorção de nutrientes e adaptação pós-reseção intestinal.

Esses achados abrem novas perspectivas terapêuticas no tratamento da SBS, inclusive em neonatologia, e evidenciam o potencial da toxina como alternativa clínica e cirúrgica segura.

 

Excelência que gera conhecimento

A participação da Prof.ª Dra. Isabela Marques nessas duas publicações reforça a vocação científica da FATESA e sua integração com universidades e centros de pesquisa de referência nacional.

Profa. Dra. Isabela Cristina de Souza Marques

• Pós-Doutora em Patologia e Medicina Legal com ênfase em Imagem (FMRP - USP).
• Pós-Doutoranda em Diagnóstico por Imagem (FMVZ UNESP - Botucatu).  
• Doutorado em Cirurgia Veterinária pela (UNESP - Botucatu). 
• Mestrado em Cirurgia Veterinária pela (UNESP - Botucatu).
• Responsável Técnica pelo Núcleo Veterinário (FATESA VET).
• Coordenadora dos cursos de Extensão e Pós-Graduação (FATESA VET).
• Coordenadora do curso de Pós-Graduação em Ciências Forenses (FATESA).
• Pesquisadora do Departamento de Patologia e Medicina LegaL (FMRP - USP).

“Esses trabalhos mostram como a medicina veterinária e a ciência forense podem dialogar com alta tecnologia e inovação, beneficiando tanto a saúde humana quanto a animal”, destaca a pesquisadora.

O reconhecimento do potencial científico da FATESA foi também exaltado pelo Prof. Dr. Francisco Mauad Filho, diretor-geral da instituição:

“A pesquisa e suas publicações são pilares do avanço do conhecimento e essenciais para transformar realidades. A ciência move o mundo, e na FATESA temos a missão de formar profissionais que não apenas dominem a prática, mas também contribuam ativamente para o desenvolvimento científico do país.”

 Para os alunos e profissionais da FATESA, é motivo de orgulho ver a instituição na vanguarda da produção científica, desenvolvendo soluções com impacto real na prática clínica, ambiental e forense.

Confira o 1º artigo na íntegra CLICANDO AQUI!

Acesse o 2º artigo


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