Histerossonografia: Como esse exame auxilia o médico no diagnóstico?
O exame é indicado na primeira fase do ciclo menstrual, já preferencialmente com a ausência do fluxo menstrual, porém antes da ovulação; entenda no decorrer da leitura do texto.
O exame de Histerossonografia é uma análise que possibilita ao médico avaliar categoricamente o interior do útero (cavidade uterina), facilitando constatar possíveis lesões, como por exemplo pólipos e miomas. Pelo exame também é viável avaliar a permeabilidade tubária, ou seja, constatar se as trompas uterinas estão obstruídas ou não, o que pode acontecer em casos de infertilidade.
Ilustração demonstrativa do exame
Este exame também é conhecido pelos seguintes nomes:
- Histerossonossalpingografia;
- Histeroendossonografia;
- HyCoSy ou HyFoSy, que são abreviações derivadas do inglês, e significam uso de contraste para avaliação da cavidade uterina e trompas.
Algumas de suas indicações são:
• Suspeita ou identificação de lesões no útero, principalmente miomas que são pequenos tumores benignos que vão se desenvolvendo aos poucos e podem causar grandes hemorragias e consequentemente anemia;
• Investigação de sangramento uterino anormal;
• Identificação de pólipos uterinos;
• Sinéquias uterinas (aderências);
• Malformações uterinas;
• Investigação de infertilidade;
• Perda gestacional recorrente;
• Suspeita de hidrossalpinge (dilatação das trompas).
Pólipo presente
" A realização deste exame é indicada na primeira fase do ciclo menstrual, já preferencialmente com a ausência do fluxo menstrual, porém antes da ovulação" diz o Ginecologista, ultrassonografista e especialista em Reprodução Humana, Victor Parnaíba Campos , professor do Curso de Pós-Graduação em Reprodução Assistida da FATESA. Esse fator é importante, pelo fato de ser contraindicada em caso de suspeita ou gravidez confirmada, chance de haver gestação incipiente, e também na presença de infecções genitais", concluiu o professor.
Procedimento
A realização da histerossonografia requer a inserção do espéculo na vagina, semelhante à coleta do exame de Papanicolau e com a paciente em posição ginecológica; é Realizada a limpeza do colo do útero com uma solução anti-séptica , a introdução de um cateter até o colo do útero, com posterior infusão de solução fisiológica estéril (e posteriormente solução contendo também gel anestésico); Posteriormente, remove-se o espéculo para inserção do aparelho de ultrassom, o transdutor endovaginal, que permite a análise das imagens obtidas da cavidade uterina e trompas, preenchidas pelo contraste.
Contraste passando pelas trompas
Mesa de instrumentação montada
Eventualmente o exame pode gerar algum desconforto, no entanto é muito bem tolerado pela grande maioria das pacientes, e é possível utilizar analgésico ou anti-inflamatório para minimizar tal desconforto sem maiores problemas.
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