Diretor da Pós – Graduação Ensino e Extensão da Faculdade de Tecnologia em Saúde - FATESA; Mestre e Doutor pela USP; Acadêmico Titular da Academia Latinoamericana de Ultrassonografia - ALAUS.

Dominar os recursos fundamentais, tecnológicos e operacionais das máquinas são passos primordiais para a agilidade e eficiência, aumento da produtividade, segurança no uso e clareza nas informações que colaboram na hora de executar o exame?

Prof.Dr. Fernando Mauad - É muito importante externar para os colegas que fazem ultrassonografia, que a partir do conhecimento, eles vão criar uma  certa Independência, que permitirá a eles criarem seus próprios presets  e seus processos; isso porque muitas vezes as máquinas vêm para os colegas, que trabalham com ultrassonografia sem os presets ou sem subpresets  pré-definidos; e com esse conhecimento, com certeza eles ganharão bastante informação, vão conseguir manipular o equipamento sem receio,  sem medo e sem, eu diria assim, sem nenhuma preocupação.  Muitas vezes a gente terceiriza esse problema para um Application, mas é uma coisa que tá no dia a dia nosso, tá na nossa frente, na máquina e o colega vai conseguir ajustar sem problema nenhum. É o conhecimento que traz as soluções, sem sombra de dúvidas.

                  

                                                            Prof. Fernando durante participação no FATESACAST 

FATESA EXPRESS - Quais são as informações  importantes  saber que vão além das convencionais?

Prof. Dr. Fernando Mauad -  Há uma complexidade a ser feita numa máquina onde você aciona botões, e, determinados botões são desconhecidos de muitos colegas; porém, a gente tem que quebrar esse mito, quebrar esse paradigma e quebrar esse medo que nós temos, que trazer outra cenografia, vamos dizer assim, que é possível um manuseio profundo da máquina, onde caso o colega ache, que a imagem não ficou boa, ele tem totais condições de entender e reverter o que ele fez na máquina. Ele olha e diz, não gostei dessa imagem, essa imagem aqui é diferente.  E aí é uma questão de olhar por dentro, e enxergar, que é só  ajustar a máquina, e observar,  que as máquinas têm e conseguem chegar na mesma  imagem;  a menos que o software já venha de fábrica desatualizado, nesse caso sim, ela vai ter um defeito, um artefato,  vai ter ruído mas se nada disso houver,  e é o que a gente tem na grande maioria, com condições fáceis de ajustar o equipamento.

                   

                                               Prof. Dr. Fernando Marum Mauad durante Jornada de Ultrassonografia na BAHIA 

FATESAEXPRESS: Alguma consideração que auxilia o profissional nesse domínio?

Prof. Dr. Fernando Mauad – Eu sempre faço uma colocação, que

na verdade, o bom ultrassonografia e o bom examinador têm que manusear a mão direita, que é a mão do transdutor, o tanto quanto a mão esquerda, que é a mão de acionar botões.  Então a todo momento, ele tem que estar ali ativo. Essa atenção, com certeza vai favorecer muito, a imagem dele, por isso é necessário mexer na máquina e se aprofundar nessa experiência, de como se faz isso. É se atentar a particularidade de cada uma das funções  do equipamento, de uma maneira rápida. O médico precisa ter objetividade poder de síntese e ajustar ali função,  já com o

propósito  necessário. Ser um bom conhecedor de física é bom para

ultrassom,  é bom, claro;  mas não precisa ser exagerado e é isso que eu queria externar aqui com você;  então também não precisa ter esse medo não; de jeito nenhum;  eu sempre brinco e falo que o ultrassom tem que ser um Playstation você tem que ficar ali fuçar passar de fase e seguir para os desafios das fases seguintes.

 

Esse assunto na íntegra e com exemplos de imagens, você acompanha no FATESACAST:

 

Tem episódio do FATESA CAST sobre o assunto: acompanhe!

https://www.youtube.com/watch?v=F_d-e3SHnn8