As dúvidas mais comuns sobre Ultrassonografia 3D e 4D e suas respostas!
O rápido desenvolvimento do ultrassom (3D e 4D) tem deixado muitas dúvidas e questionamentos. Pensando nisso, preparamos este conteúdo para apresentar as quatro dúvidas mais comuns para que você possa entender melhor este exame. Confira!
A Ultrassonografia Morfológica Gestacional 3D/4D é um exame de imagem muito importante, pois permite uma análise anatômica do feto ou embrião. O exame possibilita identificar anomalias precocemente e avaliar a possibilidade da presença de doenças graves.
Ambos os métodos são importantes nessa análise porque possuem objetivos diferentes. A ultrassom 3D é considerada uma evolução da ultrassonografia tradicional em 2D e tem a capacidade de oferecer uma visualização muito além dos órgãos internos e ossos, já que ela possibilita a inclusão de planos superficiais e oferece uma visão da superfície externa do feto ou embrião.
Por outro lado, a ultrassom 4D, apesar de apresentar semelhanças com o método tridimensional, permite visualizar, além da anatomia do feto, os seus movimentos.
Se você ainda tem dúvidas sobre esse tipo de análise, acompanhe nosso artigo até o final para conferir as respostas para 3 dos principais questionamentos sobre o assunto.
1. A partir de que período da gestação a ultrassonografia morfológica é indicada?
Já a partir da quinta semana de gestação, aproximadamente, é possível visualizar o desenvolvimento embrionário por meio do exame. Como um dos principais objetivos da análise é investigar se há a presença de doenças ou anomalias, realizá-la antes desse período não é recomendado, uma vez que o embrião ainda não possui dimensões que permitam que ele possa ser observado.
De modo geral, o ideal é realizar a primeira ultrassonografia morfológica no período entre a 12ª e a 14ª semanas de gestação. É nessa etapa que as imagens obtidas passam a revelar traços anatomorfofisiológicos fetais possíveis de serem analisados.
2. Quais as doenças podem ser detectadas com o ultrassom 3D e 4D?
As análises morfológicas permitem a identificação de diversas doenças ou anomalias e essa verificação pode ocorrer dependendo do tempo de gestação.
Entre a 12ª e a 14ª semana, é possível visualizar se o feto tem doenças como a Síndrome de Down ou problemas cardíacos. Também nessa fase, pode-se detectar fatores de risco para o desenvolvimento de hipertensões arteriais severas (pré-eclâmpsia).
Entre a 20ª e a 22ª semana, a ultrassom é feita novamente para detectar anomalias fetais, assim como também verificar se o colo uterino da mãe apresenta características que oferecem risco de parto prematuro.
De 32 a 36 semanas, o exame pode ser realizado para avaliar o crescimento do bebê e também a sua vitalidade, para saber se está tudo dentro dos padrões esperados.
Além das doenças e anomalias citadas acima, alguns outros problemas que a ultrassom 3D/4D permite identificar conforme o feto vai se desenvolvendo são:
- Anencefalia;
- Hidrocefalia;
- Anormalidades dos membros;
- Hérnia de diafragma;
- Mielomeningocele;
- Malformação nos rins.
3. As ultrassons 3D e 4D permitem sempre uma boa imagem?
Apesar da tecnologia avançada, é possível que a imagem do ultrassom 3D ou 4D não seja clara o suficiente. Existem algumas condições que podem interferir na visualização e nas imagens obtidas, como:
- A posição do feto, que pode estar de costas para a barriga da mãe, com as mãos no rosto ou muito próximo a parede do útero;
- Líquido amniótico em pouca quantidade ou excesso de gordura na barriga da mãe, que dificulta a passagem das ondas;
- Posição do cordão umbilical atrapalhando a visualização do rosto.
É importante sempre considerar que, antes de realizar a ultrassom 3D/4D, deve ser feita a ultrassom convencional, para serem obtidas boas imagens no exame.
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