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ALOPECIA CICATRICIAL é um dos tipos que será abordado no curso de tricologia aplicada e tratamentos de alopecia

Curso inicia nos dias 02 e 03 de novembro, na FATESA, sob coordenação e ministração das aulas por parte do Prof. Esp. Marcelo Bechelli Hetem e Prof. ESP. Laerte Coelho

Classificada em Primária ou Secundária, a alopecia cicatricial demanda um tratamento especializado. Para entender melhor é preciso saber que os folículos pilosebáceos, localizados no couro cabeludo, são os responsáveis pela produção dos fios de cabelo bem como das substâncias oleosas. No entanto, essa camada é destruída, parcial ou totalmente, o couro cabeludo deixa de produzir os fios permanentemente, deixando cicatrizes nas áreas afetadas impossibilitando crescer cabelo no local, deixando uma falha no couro cabeludo.

É primária, quando uma doença da pele afeta diretamente o folículo piloso.  Tratam – se geralmente de doenças inflamatórias que aniquilam o reservatório de células pluripotenciais existentes na parte superficial do folículo, o que requer atenção ao tratamento.

 

Prof. Laerte Coelho e Prof. Marcelo Bechelli Hetem: O curso é bem compelto e dinâmico 
 

 A Secundária, por sua vez, ocorre quando uma agressão – traumatismo, cirurgia, radioterapia, infeção, acne ocupam uma área de cicatriz que ocasiona a alopecia irreversível.

Vestígios

As doenças que implicam a alopecia cicatricial primária não são muito frequentes.

Entre os caucasianos, a mais frequente é o líquen plano pilar (LPP).  Em casos mais comuns, registra pequenas áreas do couro cabeludo peladas ou então um recuo da linha anterior de implantação do cabelo, ampliando a extensão da testa.  Esta última apresentada denomina – se alopecia fibrosante frontal (AFF) e é mais frequente na mulher pós-menopausa.

 

Trata-se com corticosteroides e em algumas situações, com finasterida. É bem mais rara e exclusiva de caucasianos; a pustulose erosiva do couro cabeludo, a qual determina erosões, escamas e crostas responde aos corticoides em creme. 

Também existe a alopecia de tração. Esse tipo é determinado pela agressão física provocada pela tensão no coro cabeludo, ao fazer tranças, afetando sobretudo a área fronto-temporal.  O essencial é parar a agressão e em fases iniciais, o uso do minoxidil pode ajudar.

Enfim, são muitas as formas de apresentação das alopecias e suas fisiopatologias.

Diagnóstico

“Como cada tipo se caracteriza de forma distinta, é necessário uma avaliação minuciosa para saber com precisão de qual se trata. O diagnóstico pode ser ajudado pela dermoscopia e confirmado pelo exame histológico da peça de biópsia, em caso de necessidade da precisão do tipo que acomete o paciente”, explicam os professores, Marcelo Bechelli Hetem e Laerte Coelho, da FATESA.  

Tratamento

As alopecias, em alguns tipos, exigem um desafio tanto de diagnóstico como de tratamento e devem ser tratadas por dermatologistas e tricologistas experientes com esses casos. O primeiro objetivo é identificar e estacionar a doença.

Nos casos irreversíveis, uma das indicações é repovoar a área de alopecia cicatricial através de transplante de cabelo para ocupar a área do couro cabeludo desvastada pela doença.

Para melhor atender os pacientes, a FATESA – Faculdade de Tecnologia em Saúde está com curso novo nessa área.

Trata – se do CURSO DE EXTENSÃO: TRICOLOGIA APLICADA – DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DAS ALOPÉCIAS

 Inicio: Dias 02 e 03 de novembro – Presencial (FATESA RIBEIRÃO PRETO)

O curso combina teoria e prática, abordando desde as técnicas mais avançadas de tricoscopia até intervenções terapêuticas, como a aplicação de corticoides intralesionais, intradermoterapia e MMP. A proposta é fornecer aos participantes uma base sólida e prática para o manejo clínico dessas desordens, melhorando a qualidade do atendimento aos pacientes.

Informações:

(16) 99338 – 7174 ( Matrículas Abertas )

 

Acesse:

https://www.fatesa.edu.br/cursos/atualizacao-em-tricologia/

 

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