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Prof. ME. Victor Campos, da FATESA esteve em São Paulo comandando um treinamento teórico e prático em reprodução assistida

A fertilização in vitro (FIV) e o congelamento de óvulos e embriões são técnicas crescentes utilizadas nos planejamentos de casa

No último final de semana, o Prof. ME. Victor Campos esteve na Spectrun – São Paulo, acompanhado das embriologistas, ME. Esp. Glícia Greco e ME. Aline Sawa, para ministrar um treinamento teórico e prático em reprodução assistida. A iniciativa contou com apoio das empresas: Spectrun, GS Embriologia Aplicada, Ferring Pharmaceuticals, Semear Fertilidade e FATESA – Faculdade de Tecnologia em Saúde de Ribeirão Preto. 

                

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A imersão objetivou apresentar e aproximar  os médicos participantes  das técnicas mais avançadas em reprodução assistida, com foco na manipulação de gametas e embriões, coleta oocitária e técnicas laboratoriais, como FIV e ICSI. A fertilização in vitro (FIV) e o congelamento de óvulos e embriões são técnicas relativamente novas, porém,  crescentes na utilização nos planejamentos de casais. 
O primeiro procedimento de FIV realizado com sucesso, ocorreu há pouco mais de quarenta anos. Mesmo sendo considerada “nova” no ramo da Medicina, a área da Reprodução Assistida cresceu e se destacou desde então.
Tendência mundial que pode ser explicada por diversos fatores:
O motivo mais associado ao uso das técnicas de reprodução assistida é a infertilidade conjugal, diagnóstico caracterizado pela ausência de gestação após 12 meses de relação sexual sem contraceptivo;
Em escala crescente, as técnicas de reprodução assistida também vêm sendo realizadas por casais homoafetivos  e mulheres e homens solteiras que desejam realizar uma produção independente, sem a necessidade de possuir um parceiro.


      


Outro fator que cresce a cada dia, está relacionado às mulheres que recorrem à criopreservação de óvulos ou embriões.
Graças ao avanço da Medicina, o relógio biológico não é mais um impedimento para as mulheres que desejam adiar a maternidade, uma vez que a partir dos 35 anos há um declínio gradativo da produção e qualidade dos óvulos.
A preservação da fertilidade também é procurada por pacientes que serão submetidos a tratamentos com risco de infertilidade, podendo afetar a qualidade e quantidade de gametas, como por exemplo a quimioterapia. Nesse caso é possível realizar a criopreservação dos gametas femininos (Óvulos) e masculinos (Espermatozoides);
A própria disseminação do conhecimento e o acesso acerca dessas técnicas, também contribuem para popularizar a FIV e o congelamento de óvulos e espermatozoides.

Da origem a evolução
O primeiro procedimento bem-sucedido de Reprodução Assistida através da técnica de Fertilização In Vitro foi realizado na Inglaterra em 1978, resultando no nascimento de Louise Brown, popularmente conhecida como o primeiro bebê de proveta.
Os pais de Louise passaram por 9 anos de tentativas frustradas e a fertilização in vitro seria a última esperança do casal. A mãe de Louise Brown recebeu um embrião classificado como ‘fresco’, ou seja, transferido para seu útero logo após a fertilização.
Desde o nascimento de Louise, os procedimentos laboratoriais foram aprimorados e atualmente é possível congelar óvulos, espermatozoides e embriões, com técnicas de criopreservação, que preservam sua integridade mantendo-os em temperaturas próximas a 200ºC negativos.
Nos dias de hoje, a técnica mais conhecida e utilizada no processo de criopreservação é a de Vitrificação, que aponta taxas de sobrevivência superiores a 90% de um modo geral após o descongelamento. De acordo com os estudos, as taxas de gravidez são semelhantes às dos procedimentos realizados com gametas e embriões “frescos” e não aumentam a probabilidade de alterações genéticas.


 
Considerações Finais

Desde o nascimento de Louise Brown as técnicas de Reprodução Assistida se propagaram, proporcionando oportunidades para as pessoas realizarem o sonho de serem pais ou a possiblidade de planejar a maternidade mais tardia.
Importante ressaltar: as técnicas de FIV e os procedimentos de congelamento de óvulos, sêmen e embriões, devem sempre ser realizados através de profissionais e de centros de reprodução humana de qualidade reconhecida. ( Fonte: site Spectrun)
 
“O curso foi um sucesso permitindo aos participantes conhecerem de perto essas técnicas realizadas com segurança, precisão e eficácia, maximizando as chances de sucesso dos tratamentos de fertilização in vitro (FIV) e transferência embrionária, sempre de acordo com as melhores práticas do mercado”, disse o Prof. Victor Campos.

 As embriologistas, ME. Esp. Glícia Greco e ME. Aline Sawa completaram dizendo que o curso alcançou com sucesso seu objetivo de aproximar o corpo clínico da rotina tecnica do laboratório, culminando em um conhecimento mais multidisciplinar e consequentemente em um atendimento médico mais assertivo e acolhedor. 


Acesse mais sobre os cursos da FATESA em Reprodução Assistida:

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